CREDIBILIDADE EM PAUTA

O desafio da credibilidade do jornalismo na web

Participe da nossa enquete.

Posted by gruponewton em dezembro 1, 2008

Você acredita em tudo  que lê na Internet ?

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CREDIBILIDADE EM PAUTA

Posted by gruponewton em dezembro 1, 2008

Este é o relatório Técnico Científico que originou este blog.capatrabalho

credibilidade-na-web

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Discussão inicial

Posted by gruponewton em novembro 25, 2008

             Todo o desenvolvimento deste trabalho foi permeado pelo interesse em discutir a credibilidade do jornalismo online.

Durante dois períodos de estudo sobre o tema credibilidade na web, procuramos dados, perguntamos a estudantes sobre suas preferências graus de confiança em se tratando de busca de informações na internet, conversamos com vários profissionais sobre o tema e pesquisamos inúmeros autores, entre eles Micthel Stephens, Pierre Levi, Anthony Giddens, Jhon Thompson, Marshall Mcluhan e Wilson Dizard.

Entre os entrevistados destacam-se, a socióloga Ruth Ribeiro, a psicóloga Sylvia Flores, o jornalista do Portal O Tempo Luis Fernando, o jornalista do portal UOL Fernando Lacerda, e a jornalista do Portal Uai Elaine Resende.

As respostas obtidas levaram à conclusão de que a credibilidade, não só do jornalismo online, mas como de qualquer outro formato tradicional, depende fundamentalmente da dedicação dos profissionais, da solidez marca e do tempo de atuação do veículo. Mas, assim como em outros segmentos das relações sociais,  não só disso, como se pode perceber nas afirmações de Anthony Giddens, um dos autores citados nesse estudo. Segundo Guidens “A confiança não é o mesmo que fé na credibilidade de uma pessoa ou sistema; ela é o que deriva desta fé. A confiança é precisamente o elo entre fé e crença”.

            Fizemos uma pesquisa de opinião junto a 100 estudantes de vários cursos superiores, de ambos os sexos, com idade entre 17 e 35 anos.

Os resultados principais estão expressos abaixo. Aos entrevistados foi permitido marcar mais de uma opção.

 

a) Em que tipo de veículo de comunicação você mais confia ?

 

Segundo nosso universo de pesquisados, o jornal impresso ainda é o veículo com maior grau de confiabilidade, sendo citado por 55% dos entrevistados, enquanto 30% citaram internet.

 

b) Você acredita em tudo que lê na internet ?

 

            A maioria dos entrevistados declarou só acreditar em tudo que lê na internet ocasionalmente. 5% disseram que sempre acreditam, 5% que raramente, e 5% disseram que nunca acreditam na internet.

 

c) Em que tipo de veículo busca informação ?

 

Aqui, também foi permitida mais de uma resposta. 85% dos entrevistados disseram que buscam informações na internet, enquanto 60% buscam na TV. O Jornal impresso, que é citado anteriormente como principal fonte de credibilidade é o 4º mais citado. O que nos leva a crer que há uma quantidade enorme de informações na internet que simplesmente não recebem nenhum crédito por parte dos usuários.

Baseados nas declarações dos profissionais da área, percebe-se que um veículo jornalístico online busca a mesma credibilidade que os demais, não ocorrendo nenhuma diferença no momento de produção da notícia. Além disso, acreditam que para trabalhar nesse tipo de veículo, o jornalista ainda necessita ainda mais de conhecimentos técnicos, pois é o responsável por redigir matérias de diversas editorias, titular, editar, publicar, legendar fotos e utilizar recursos de hipertexto como: vídeos, podcasting, infografias, entre outros.

            Nesse sentido, o estudo feito apesar de ter-se limitado a um universo relativamente restrito, revelou alguns aspectos significativos. Percebemos que, mesmo com a facilidade ao acesso às novas tecnologias, os estudantes pesquisados tendem a buscar na internet informação apenas como ponto de partida. Isto revela que a afirmação do jornalista Luis Fernando Rocha está correta quando se refere ao fato de as pessoas necessitarem de ter um documento em mãos para se sentirem mais seguras em relação à notícia. Segundo o jornalista, o fato da notícia estar impressa confere mais credibilidade, pois depois de impresso o documento não pode ser mudado, atualizado a qualquer momento como ocorre com a internet sendo assim uma “garantia” da informação ser definitiva. A descrença das notícias lidas através da internet nos chamou a atenção, apenas 5% dos entrevistados acreditam sempre nas informações que buscam na internet. 70% dos respondentes acreditam apenas às vezes. De acordo com a jornalista Geane Alzamora a credibilidade de um veículo está relacionada na confiabilidade que o cidadão tem no profissional que seleciona a notícia. Ou seja, a consolidação do veículo, bem como a marca fazem diferença no processo de construção da credibilidade.

            Pretendemos portanto, com a publicação do blog www.gruponewton.wordpress.com , produto deste estudo, abrir um fórum dinâmico para o tema, apresentando opiniões colhidas pelos autores assim como uma coletânea de documentos multimídia propostos ou produzidos por outrem, mas que possam apontar respostas às questões propostas. O site evidentemente é uma publicação dinâmica e não pretendemos que se resuma ao conteúdo desse estudo inicial, mas que possa receber outras contribuições à medida que o tema torne-se mais abrangente.

Vale ainda destacar que a internet tem papel reconhecidamente importante na democratização da informação e na rapidez da veiculação, mas os processos pelos quais se dá a construção da credibilidade ainda são relativamente desconhecidos, embora já se saiba que a imagem agregada do jornalista, a solidez da marca do veículo, assim como a capacidade do leitor para filtrar informações sejam componentes importantes. Julgamos pertinente abordar o tema como pontapé inicial para esse entendimento e acreditamos que esse estudo aponta perspectivas relevantes para a discussão.

             

 

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Mais dados sobre a decadência da credibilidade

Posted by gruponewton em setembro 1, 2009

Uma pesquisa foi divulgada pelo site Companhia de Notícia (CDN) para saber o grau de Credibilidade da Mídia em 2008. Nada tão diferente do que já havíamos pesquisado anteriormente.

Segundo a pesquisa, a internet ganhou força nos últimos três anos, em 2005 a rede era apontada por 22% dos entrevistados como a primeira fonte de informação, nesse ano o percentual aumentou para 36%.

Mesmo com um crescimento significativo, a Internet vem perdendo credibilidade, em 2005 era indicada por 46% dos entrevistados como confiável, em 2008 teve uma queda com apenas 31%.

O jornal impresso ainda é o meio com maior penetração, seguido de TV com 96%. Já as revistas tiveram um crescimento de 64% para 92% e o rádio de 63% para 77%.

De acordo com o site, a pesquisa foi baseada em entrevistas com 500 executivos de médias e grandes empresas dos setores industrial, comercial, de serviços e administração pública, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a gerente de conteúdo da MidiaWeb, Caroline Veiga, a internet está sendo cada vez mais acessada, entretanto há um problema na quantidade de informações que as pessoas estão publicando.

Outro fator que a jornalista destaca é a “instantaneidade” das notícias, no qual o leitor deve ter um senso crítico mais apurado e saber interpretar a notícia ou o dado em questão. “Vale reforçar que a confiança em um determinado veículo, site ou blog vem com o tempo, pois quando navega a pessoa vai elegendo, às vezes inconscientemente, os sites em que ela mais se identifica”. Caroline afirma que a internet sempre estará em constante evolução, por isso, os jornais devem estabelecer credibilidade com uma informação ética e responsável.

Bom, o resultados dessa entrevista é mais uma confirmação do nosso relatório técnico científico sobre o tempo em que a marca atua, o tempo está diretamente ligado ao fator credibilidade.

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Twiter! a nova onda. Substância ou pastel de vento?

Posted by gruponewton em abril 29, 2009

Já experimentou o Twitter?  Se não sabe em o que é, trata-se da nova onda online. um site de relacionamento em que o usuário se diverte contando em poucas palavras o que está fazendo no exato instante em que posta a mensagem. Coisas do tipo “estou tomando café e olhando pela janela”, “esperando uma ligação” , “indo ao banheiro”… ou seja uma espácio de grande irmão auto-alimentado. Para algumas pessoas, a ferramenta abra possibilidades interessantes de estudo do comportamento. Para outras, não passa de uma bolha sem conteúdo algum. Você tem opinião sobre isso? Leia essa matéria pulicada no “jornalistas da Web”. Pode ajudar a formar alguma opinião…

12/01/2009 – 08:02:29
Informação e credibilidade no Twitter

Postado por mcavalcanti

 

Por Raquel Recuero (*)

Lançado em 2006, o Twitter é uma ferramenta que tem chamado a atenção de comunicadores em geral. Apesar do crescimento ainda pequeno no Brasil (o Ibope/NetRatings recentemente divulgou um número de cerca de um milhão de usuários, mas apenas 140 mil recorrentes), seus usos têm sido cada vez mais discutidos. Em 2008, por exemplo, vimos claramente uma parte deles na divulgação da campanha de Barack Obama, nos Estados Unidos; na cobertura e discussão dos atentados em Mumbai, na Índia; e mesmo na cobertura e redes de cooperação formadas nas enchentes que atingiram Santa Catarina, no Brasil.

Por que o Twitter é relevante para o Jornalismo?

Desde o seu início, o Twitter teve uma dupla faceta em seu uso e apropriação: foi, ao mesmo tempo, uma ferramenta de conversação e uma ferramenta de informação. No entanto, talvez por conta da dificuldade em seguir uma conversação por ali, talvez por conta da sua assincronicidade (a conversa, no Twitter, estende-se no tempo e não se sabe quando o outro responderá a sua mensagem), ele, no Brasil, parece ter uma apropriação mais focada na informação. Ou seja, por aqui, o Twitter ganhou destaque e usuários pelo seu papel na construção e difusão das informações. Em uma recente pesquisa (2) com cerca de mil usuários brasileiros, descobrimos, por exemplo, que mais de 75% deles consideram o Twitter uma fonte de informações e 73% utilizam seu Twitter para divulgar informações que consideram relevantes. Mas apenas 39% afirmam utilizar o Twitter para fins de conversação. Isso não significa, no entanto, que o uso do Twitter é exclusivamente para notícias, mas sobretudo, que para as redes sociais que o utilizam, a informação é um valor muito relevante.

Ora, se o principal uso do Twitter está relacionado com a informação, aí está um nicho fundamental para o jornalismo e, fundamentalmente, para o jornalismo digital. Justamente pela arquitetura leve e capacidade de espalhar rapidamente as informações especializadas, o Twitter deveria, também, ser apropriado pelos veículos informativos. No entanto, para a apropriação, é preciso também pensar um pouco nos valores que são construídos na ferramenta. O Twitter está sendo apropriado como um veículo informativo, no entanto, não se pode esquecer que, em sua essência é um site de rede social (3) e que, portanto, a conversação também está no seu âmago.

Valores da Informação: Conversação e Cooperação

O Twitter vem se destacando como ferramenta informativa não apenas porque permite que informações especializadas e com credibilidade circulem mas, igualmente, porque permite que essas informações gerem conversações, debates e, através deles, novas informações. Mais do que gerar conversação e debate, o Twitter gera, também, cooperação e colaboração (como vimos, por exemplo, no caso do apoio aos desabrigados e desalojados em Santa Catarina, durante as enchentes de novembro de 2008). Como ferramenta de conversação, o Twitter é uma via de dois sentidos, o que muitas vezes é de difícil apropriação para os veículos noticiosos. A informação, no Twitter, não tem apenas valor por quem a dá, mas também, pelo debate que gera. E esse debate é relacionado também com a própria qualidade dos vínculos estabelecidos na rede social anexa ao sistema. É justamente através dessa rede social que são construídos os valores que considero relevantes para a informação divulgada.

Valores da Informação: Autoridade, Popularidade e Reputação

O valor de uma informação está sempre associado de forma direta, à credibilidade dela. E a credibilidade de uma informação está associada a quem a reporta. Costumo associar esse valor a três elementos da rede social: autoridade, popularidade e reputação. Esses três elementos, relacionados entre si, são as chaves para a construção da credibilidade.

A autoridade é freqüentemente relacionada ao poder. Sennett, por exemplo, explica que por conta disso a autoridade pressupõe “algo de produtivo”. Assim, poderíamos dizer que a autoridade está relacionada ao poder sobre os demais, que é diretamente relacionado à produção. Dizemos, assim, para efeitos deste artigo, que a autoridade está relacionada à capacidade de influência na rede. Essa autoridade, na rede social, é também concedida e construída através de diversos mecanismos, entre eles, a popularidade e a reputação.

A popularidade mostra o quão central na rede está um determinado nó. Em termos de rede social, isso quer dizer que uma pessoa muito popular é muito conectada na rede. Quando pensamos no Twitter, poderíamos dizer que um usuário muito popular é aquele que tem muitos seguidores ou segue muita gente (muito mais do que a média dos demais usuários). No entanto, em uma análise mais qualitativa, a popularidade não necessariamente se traduz em autoridade. Alguém pode ter muitas conexões, mas isso não significa, necessariamente, que este usuário influencie os demais. Há twitter cujo poder de influência é muito grande (por exemplo, uma boa parte de suas mensagens é repassada na rede), mas que não necessariamente são aqueles mais conectados.

A reputação é um elemento qualitativo, que está relacionado com a impressão que os demais membros da rede social possuem de um determinado ator. A reputação é relacionada às ações, às mensagens e às impressões dadas por um ator. Alguém pode ter a reputação de conhecer bastante sobre medicina, por exemplo. Ou ter a reputação de ser engraçado. A reputação também é associada à autoridade. Pessoas com autoridade para falar sobre #gaza, por exemplo, precisam ter algum tipo de reputação no sentido de conhecer o assunto, estar presentes no local dos fatos etc.

Mas como isso se relaciona com a Credibilidade?

Vimos que o Twitter está sendo apropriado, no Brasil, como uma ferramenta informativa. Talvez pela sua estrutura leve, que permite o acesso rápido, por exemplo, via celular, talvez pela facilidade de encontrar mensagens e mesmo pela facilidade de interagir na construção da informação. Mas essa informação tem um impacto social imediato. Sua qualidade influencia a difusão dela na rede, a cooperação e a colaboração dos atores. Mas não só isso. A qualidade também está diretamente relacionada com os valores que vão ser refletidos para o ator ou veículo, tais como reputação, popularidade e autoridade.

Se a informação, no sistema, é um valor, este valor é também relacionado com a sua especialidade e informação para a rede social. Quanto maior a relevância, mais credibilidade e cooperação serão geradas pelos demais atores, que vão discutir, “retwittar” e mesmo comentar a informação em outros ambientes. Ou seja, limitar-se a repetir aquilo que todos os demais veículos já disseram não faz sentido. Para o jornalismo, isso representa um trabalho cada vez maior de busca e construção de informações de qualidade, relevância e especialização.

saiba mais em

http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudoTipo=2&idConteudo=3727

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Texto obrigatório para entender nosso questionamento.

Posted by gruponewton em abril 29, 2009

Jornalismo. De onde viemos? Para onde estamos indo?

Todos já sabemos que a tecnologia da informação está mudando drasticamente nosso perfil de relacionamento com a notícia. Mas quais são as novas fronteiras que estamos desbravando? Aqui mais um texto muito interessante que ajuda entender essa revolução. Publicado no Observatório da Imprensa.  Vale a leitura!

  

JORNALISMO & INTERNET
Dominic Gates

“Esqueça a morte dos jornais, eles vão sobreviver na era digital”, copyright O Estado de S. Paulo / Online Journalism Review, 5/05/02

 

“Em janeiro, a New York Times Company gastou US$ 75 milhões por uma participação de 15% no time de beisebol Boston Red Sox. A compra tinha muito pouco a ver com esporte.

Curiosamente, este foi o último exemplo de como o desafio de um futuro digital em banda larga está moldando a estratégia de negócios das empresas jornalísticas. ‘A companhia não tem interesse especial em ser dona de um time de beisebol’, diz Martin Baron, editor do The Boston Globe, outra propriedade da Times. ‘O que ela tem é um interesse em envolver-se com televisão.’

A Times buscava uma participação no canal a cabo New England Sports Network, que veio com o time. Mesmo assim, ver a venerável Times indo para a televisão a cabo parece só um pouquinho menos estranho do que comprar um time. E o que o casamento de dois velhos reacionários como televisão e jornal tem a ver com o futuro da mídia digital?

Na verdade, há uma explicação na mídia digital. A explicação para a misteriosa aposta da Times em TV a cabo pode ser resumida em uma palavra:

convergência. De olho nos desenvolvimentos tecnológicos, o setor de jornais está preparando-se para mudanças e, ainda que parte da retórica não seja inteiramente convincente, a convergência com emissoras e com mídia on-line é o formato das coisas que vêm pela frente para os jornais.

Apesar do pessimismo devido à atual queda na publicidade e à morte certa dos jornais, prevista por tecno-futuristas fanáticos, os principais líderes da indústria entrevistados recentemente pela OJR (Online Journalism Review) foram otimistas em relação ao futuro.

Enfrentando os desafios de um mercado de mídia fragmentado, eles não conseguem saber exatamente como o futuro vai surgir. Mas eles estão se preparando para o que quer que venha, agindo para adquirir participações em outras mídias, e mobilizando suas grandes redes de repórteres para produzir conteúdo para impressos, TV, Internet e outras mídias. Seria profundamente preocupante se não houvesse mudança no ar. Os jornais enfrentam claros desafios. As antigas ‘mídias de massa’ estão perdendo terreno em um mercado fragmentado pela multiplicação de canais a cabo e sites da web. Enquanto isso, os orçamentos são espremidos pela recessão do setor e pela pressão para fazer lucros de Wall Street; os jornais estão perdendo receita vital de anúncios classificados para operações on-line como Monster.com e CarPoint; e a lenta diminuição de circulação, que dura décadas, ameaça bloquear as artérias, a menos que os jornais possam de alguma forma agarrar a próxima geração de leitores.

Além disso, há um grande desconhecimento a longo prazo das mudanças provocadas pela tecnologia: parece simplesmente inevitável que algum dia a entrega digital de informação aprofundada e personalizada — incluindo texto, áudio e vídeo — em dispositivos eletrônicos suplante a entrega de cargas físicas porta a porta. Se os jornais querem sobreviver, é preciso haver mudança.

‘Se formos nos definir segundo nossa história, então merecemos sair do negócio’, diz Arthur Sulzberger Jr., presidente do conselho da The New York Times Company e publisher de seu principal jornal. Sulzberger, o mais recente diretor da brilhante história de sua companhia, está guiando-a agora para um futuro de ‘plataformas’ em diversas mídias.

‘Jornais não podem ser definidos como algo feito em papel. Devem ser definidos pelo conteúdo – notícias’, disse Sulzberger. ‘Todos temos de nos tornar independentes quanto ao método de distribuição. Temos de ser tão fortes na Internet, na TV e em rádio quanto somos em papel impresso.’

Os usuários de hoje acessam rotineiramente canais de TV a cabo especializados e sites na web para acesso constante a notícias e informação.

No futuro em banda larga, o acesso ao mundo on-line virá não só dos computadores mas também através de dispositivos sem fio e aparelhos de TV.

Ao mesmo tempo, o conteúdo on-line vai deixar de ser texto para tornar-se áudio e vídeo sob demanda. Quando isso acontecer, essas duas mídias — televisão e Internet — vão convergir.

‘Pôr em prática nossa visão de longo prazo também requer que nos tornemos mais familiarizados com televisão’, afirmou Sulzberger. ‘Em algum ponto no futuro não muito distante, alcançar massa crítica na Internet vai depender, em grande parte, de nossa habilidade em reunir a palavra impressa com a imagem em movimento.’ Daí o motivo do lance Red Sox da companhia Times: não é quanto a beiseibol; não é nem quanto a televisão ou Internet como as conhecemos; trata-se da futura Internet banda larga rica em vídeo.

Em abril, dois meses depois do negócio com o Red Sox, a Times pagou outros US$ 100 milhões por metade do canal de cabo Discovery Civilization.

Ao mesmo tempo, não esquece o desenvolvimento on-line: seus bem-sucedidos sites de jornais, inclusive o NYTimes.com e Boston.com, agora dão lucro, e a divisão New York Times Digital também está próxima disso. Em abril, a companhia fez um acordo para fornecer conteúdo noticioso para ‘bloggers’ (que publicam uma espécie de diário on-line, com informações e notícias) que usam o software de gerenciamento de conteúdo Radio Userland. Os ‘bloggers’ — que freqüentemente se proclamam como a nova onda de jornalismo descentralizado — poderão colocar noticiário do New York Times em seus sites. O Times parece saber como conquistar potenciais ameaçados.

Sulzberger não vê razão para intimidar-se com a Internet. Lembrado dos alertas do executivo da Microsoft Dick Brass — cujo discurso-padrão afirma que os livros eletrônicos vão substituir as revistas e jornais e prevê que a última edição em papel do New York Times sairá em 2018 — Sulzberger responde com um frustrado ‘Quem liga?’

‘Não me importa quando vamos imprimir nossa última edição’, diz Sulzberger.

‘Vamos continuar como a principal fonte de notícias e informação neste país e talvez no mundo.’ Depois, em um tipo de desafio à la Churchill, acrescenta: ‘Faremos isso na web. Faremos na televisão. Faremos em papel impresso.’

É uma história reconfortante para os jornais: enquanto as plataformas de mídia mudam, o negócio sobrevive intacto e a audiência, em vez de diminuir, cresce para proporções internacionais potencialmente vastas. A curto prazo, a televisão e a mídia on-line podem trazer novas receitas de publicidade vendida em pacotes de diversas mídias. Já que noticiário em texto pode ser colocado em reportagens de televisão e os jornalistas parecem especialistas apresentáveis, existe até sinergia — aquela grande explicação de negócios para qualquer fusão.

Também é uma visão lisonjeira para os jornalistas de impressos. A essência de seu trabalho reside nas palavras, não no papel. O meio é só uma garrafa e eles fornecem o vinho. O problema é que não é uma visão prática de forma alguma.

Certo, muitos jornais e jornalistas de impressos mudaram-se com sucesso dos impressos para a web. Isso porque a Internet ainda é dominada pelo texto.

Mas em um futuro dominado por vídeo, o jornais não vão se traduzir tão facilmente.

Baron, editor do Boston Globe, é um dos principais líderes de Sulzberger no lado editorial. Ele aceita a diversificação pedida pelo lado empresarial.

Mas em termos de funcionamento prático, ele vê limites para a colaboração entre mídias tão diferentes como televisão e impressos.

‘É difícil para mim enxergar algumas das pessoas em minha redação escrevendo programação de televisão’, diz Baron. ‘Quando começamos a discutir o que fazer com a New England Sports Network, ficou bastante claro para mim que não saberíamos por onde começar. Não temos treinamento nisso. Não sabemos nada sobre isso.’

As duas mídias, em outras palavras, ainda são como óleo e água. O ‘jornalista de mochila’ — um mestre da multimídia que pode fazer tudo e que rotineiramente leva um computador portátil e uma câmera de vídeo juntamente com o gravador e o bloco de notas — pode ser assunto de escolas de jornalismo de vanguarda, mas não deve se tornar a norma. Em vez de super-repórteres de multimídia, a The New York Times Company terá principalmente pessoal separado para televisão e impresso.

A convergência será bem mais difícil do que a retórica nos quer fazer crer.

Ainda assim, algumas companhias já começaram. Toda manhã, de um estúdio de TV na sua sede na Virgínia, a Gannet está enviando noticiário do dia em vídeo com as principais matérias do USA Today para 21 estações de TV que detém em 15 Estados. A Tribune Interactive está fornecendo noticiário para assinantes de dispositivos sem fio do serviço AT&T. E no Tampa News Center na Flórida, repórteres e produtores do jornal Tampa Tribune, WFLA-TV News Channel 8 e TBO.com (Tampa Bay Online) — todos de propriedade da Media HGeneral — colaboram no mesmo prédio.

‘Creio que é inevitável que a pressão econômica da fragmentação vai nos levar a produzir jornais, noticiário de TV, de rádio e interativo a partir de uma mesma redação’, diz Jack Fuller, presidente da Tribune Publishing, em janeiro, numa palestra de um congresso do Poynter Institute.

Fuller, autor de Valores Jornalísticos: Idéias para uma Era da Informação, é um homem de notícias até a raiz dos cabelos. Ex-editor do Chicago Tribune, ganhador do Prêmio Pulitzer e defensor ferrenho da independência jornalística, ele agora dirige o setor de jornais de uma das mais poderosas companhias de mídia dos EUA. A Tribune é a terceira maior rede de jornais do país, mas diferentemente da Gannet e Knight-Ridder, sua presença está concentrada nos maiores mercados metropolitanos. Além do Chicago Tibune, a Tribune publica o L. A. Times e o Newsday de Nova York. Uma vez que também era dona do time Chicago Cubs por mais de 20 anos, pode-se dizer que a Tribune está bem à frente quando se trata de convergência. De fato, ela tem uma longa história de investimentos em emissoras, com propriedade de 24 estações de TV em mercados importantes e acaba de comprar mais uma. Isso aponta para uma das prováveis conseqüências da convergência: mais consolidação de propriedade de mídia quando os gigantes entre as companhias de mídia estenderem seu alcance.

Em julho, Fuller testemunhou ante a Comissão Federal de Comunicações americana, pedindo que ela derrubasse a proibição de propriedade cruzada quanto a deter jornais e estações de televisão no mesmo mercado. Devido a uma propriedade herdada, a Tribune já tem ambos nos mercados de Nova York, Los Angeles e Chicago. Fuller diz que a Tribune vê muito mais oportunidades se a proibição de propriedade no mesmo mercado for suspensa, como é amplamente esperado que aconteça. Se for assim, grandes companhias de mídia sairão comprando e vão provavelmente trocar ativos de modo que acabem tendo jornais e estações de TV no mesmo mercado.

O lado positivo para a Tribune, disse Fuller, seria a capacidade de diluir os custos de suas operações de notícias entre diversos sistemas de distribuição. Seu pessoal de jornal vai colher o benefício da receita e ele não vê problemas, contanto que eles tenham apoio firme da Tribune para proteger sua independência editorial. O efeito líquido sobre seus jornais?

Ajudaria a preservar a base econômica de suas operações noticiosas de nível internacional, diz Fuller.

Maior concentração de poder de mídia em poucas mãos é uma conseqüência inevitável da ‘fragmentação radical’ do mercado de mídia, afirma ele. ‘Como você financia grande jornalismo no século 21?’, pergunta. ‘Manter seu empreendimento pequeno e único provavelmente não é a resposta certa.’

Um olhar sobre o panorama dos jornais mostra operações regionais menores, também desafiadas pela mesma fragmentação de mídia, trazendo respostas diferentes.

O publisher do Seattle Times, Frank Blethen, prevê uma grande mudança a curto prazo: áreas metropolitanas com dois jornais devem perder um deles.

Blethen deve saber. O principal jornal de sua companhia familiar briga toda manhã com o Seattle Post-Intelligencer, da Hearst. Embora ambos compartilhem recursos em um acordo operacional, para Blethen o acordo vive com suporte artificial. Ele é contratualmente obrigado a aceitar isso por enquanto, mas não vê uma continuação. Blethen acredita que com exceção dos seis maiores mercados americanos, comunidades médias como Seattle acabarão tendo um só jornal.

Blethen não vai derramar lágrimas se Seattle tornar-se uma cidade com um só jornal; ele espera que seu jornal seja o que vai sobreviver e que a cidade mantenha bastante diversidade graças a seus jornais alternativos e de bairro.

Ironicamente, nacionalmente Blethen é um oponente aberto da consolidação de jornais. Ele rotula a concentração de propriedade e o desgaste dos jornais controlados por famílias como nada menos que uma ‘crise da democracia americana’. Em contraste com Fuller, ele está fazendo lobby pesado contra a mudança na restrição à propriedade cruzada nos EUA. Ele ataca as grandes redes de capital aberto por cederem às pressões de Wall Street e ‘transformarem-se companhias controladas por capital financeiro, que não têm valores jornalísticos ou de serviço à comunidade’.

Entrevistado imediatamente após saber que seu jornal havia perdido contenciosamente no Prêmio Pulitzer em reportagem investigativa, Blethen ainda assim estava à vontade e determinado quanto ao futuro. O Seattle Times sofreu mais que a maioria na recessão de 2001 por causa de uma danosa greve de sete semanas em 2000, que levou à saída de talentos da redação e impôs dívidas à companhia justo antes de a economia despencar.

Mas agora o jornal parece ter se recuperado e voltou a contratar. Como operadores nacionais, Blethen está movendo seu jornal em direção a ‘formatos múltiplos em termos de formato e distribuição’. Ainda assim ele sustenta que jornais locais independentes vão continuar a fazer sentido economicamente em seu atual modelo de negócios por muitos anos ainda.

‘Jornais, particularmente de capital fechado e não impulsionados por algum modelo financeiro de curto prazo, fazem um dinheiro danado de bom’, diz Blethen, animado, apesar dos horrores do ano passado.

Do outro lado do Lago Washington, um competidor de Blethen está investindo pesadamente no velho modelo de negócios. Peter Horvitz, presidente da Horvitz Newspapers, uma rede de pequenos jornais comunitários que atendem principalmente os subúrbios de Seattle, está atualmente despejando US$ 20 milhões em uma nova gráfica.

Os jornais menores vão prosperar, diz Horvitz, simplesmente porque ‘eles são a única fonte de notícias e informação que é local’. É precisamente porque toda a captação de notícias é local, tanto em pequenos mercados rurais quanto em grandes mercados urbanos, que os jornais permanecem como os geradores primários de notícias.

‘Só os jornais são economicamente organizados para captar grandes quantidades de informação’, assegura John Morton, da Morton Researching, uma consultoria de mídia de Silver Spring. ‘A televisão não faz isso. Nenhuma das operações de Internet faz isso.’

Bill Gates, aponta ele, tentou e falhou ao buscar fazer isso com seu guia urbano Sidewalk. ‘Os jornais têm uma base de dados imensa e são especialistas em manipulá-la e destilá-la até um tamanho aproveitável,’ diz Morton.

Qualquer jornalista sabe como outras mídias aproveitam essa cobertura. Em Seattle, você não consegue ouvir a locutora do noticiário da manhã na estação local NPR ‘Notícias e Informação’ realmente virar as páginas de jornal enquanto lê o noticiário local, mas o boletim é normalmente escolhido sem problemas, nem créditos, nas primeiras páginas dos dois jornais metropolitanos.

‘Há uma velha piada’, diz Morton, ‘se você quer ver as estações de TV em pânico, vá a uma cidade onde os jornais estão em greve.’

Em uma era de tecnologia, o principal bem da indústria de jornais — grandes redes de jornalistas que captam informação — é freqüentemente esquecido. É um bem que outras mídias não conseguem alcançar e que os jornais podem aproveitar quando avançam nas tecnologias digitais.

Em 2001, o pior ano de publicidade talvez desde a Grande Depressão, as operações de jornais das companhias de capital aberto ainda conseguiram obter uma margem de lucro média de 18%, de acordo com Morton. Todas as indicações são de que as companhias de jornais vão manter negócios prósperos e lucrativos e que as notícias vão ser entregues em papel por um tempo bastante longo. Elas têm esse tempo de fôlego para experimentar a nova tecnologia, novos mercados, novos modelos de negócios e novas mídias.”

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/asp08052002994.htm

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Jornais impressos em crise

Posted by gruponewton em abril 29, 2009

Aqui uma reportagem pubilcada no site Observatorio da Imprensa. Segundo a jornalista Letícia Nunes os Jornais impressos têm experimentado uma forte queda em seus números de exemplares vendidos:

JORNALISMO EM CRISE
Circulação de diários sofre queda aceleradaPor Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em 28/4/2009
O declínio na circulação de jornais nos EUA está cada vez mais acelerado, segundo o Audit Bureau of Circulations, que monitora a circulação de veículos de mídia no país. O órgão divulgou relatório na segunda-feira (27/4) dando conta de que a circulação média diária de 395 jornais americanos caiu 7,1% entre outubro e março, comparada ao mesmo período de seis meses no ano anterior. De abril a setembro de 2008, a queda foi de 4,6%; e de outubro de 2007 a março de 2008, de 3,6%.O USA Today continua como jornal mais vendido em território americano, mas sofreu a maior queda de vendas de sua história, com declínio de 7,5%, para 2.113.725 exemplares diários. A editora Gannett, que publica o jornal, atribui a queda à baixa ocupação em hotéis, causada pela crise econômica, e ao aumento do preço das cópias vendidas em banca, ocorrido em dezembro.Já o Wall Street Journal, segundo jornal mais vendido no país, foi o único, em uma lista dos 25 principais diários, a ter aumento em sua circulação – pouco menos de 1%, para 2.082.189 exemplares. A circulação do New York Times caiu 3,6%, para pouco mais de um milhão de cópias, enquanto a do Los Angeles Times teve queda de 6,6%, para 723.181 exemplares.

As vendas dos jornais nos EUA vêm caindo desde o início dos anos 90, mas a queda tornou-se mais acelerada nos últimos anos. A receita obtida com as vendas consegue se manter, entretanto, por conta do aumento nos preços. As publicações tiveram suas finanças mais prejudicadas pela queda na venda de espaço publicitário. Informações da AP [27/4/09].

 

 

Leia mais em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=535MON001

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Por falar em credibilidade….

Posted by gruponewton em dezembro 9, 2008

Já que estamos falando em construção de credibilidade  e da influência das marcas nessa relação com o usuário, este é um filme muito bacana, que diz muito sobre o tema. É um comercial… mas poderia ser um aviso!

Produzida por “casa do Galo produtora” para a w/brasil. Direção de Washington Oliveto.

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Geane Alzamora

Posted by gruponewton em dezembro 9, 2008

          

 

              A discussão em torno dos elementos fundamentais para a obtenção de credibilidade em conteúdos de sites jornalísticos ainda tem muito que avançar. Mas alguns pontos parecem já consolidados na percepção de profissionais de diversos segmentos ligados ao tema. Em conversa muito didática a jornalista e professora Geane Alzamora falou ao site sobre o que considera pilares para uma boa estrutura de sites de notícia e destacou que credibilidade deriva de processos profissionais que são comuns ao jornalismo em qualquer plataforma, ou seja, checagem rigorosa das informações, confiabilidade profissional e critérios sólidos de noticiabilidade.

 

            Para a jornalista, que é também doutora em comunicação e semiótica, a internet é uma importante ferramenta porque promove uma democratização das informações tanto nas camadas mais populares quanto em segmentos mais tradicionais da sociedade. Mas isso não a isenta da necessidade de aprofundamento nas discussões de seu conteúdo.

           

            Diante dos novos desafios que vivem os profissionais do jornalismo, especialmente com o desenvolvimento das possibilidades multimídia, Geane propõe um desafio. O jornalista precisa desenvolver competência para se expressar em diversos tipos de linguagens, sem perder o foco do bom jornalismo.

 

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Geane Alzamora é jornalista, doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP, 2005) com a tese “Comunicação e cultura na internet – em busca de outros jornalismos culturais” (Prêmio Freitas Nobre/Intercom, 2006), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP, 1996) com a dissertação “A crítica de artes plásticas na imprensa escrita – uma abordagem peirceana” (Melhor dissertação em Jornalismo/Prêmio Intercom, 1997)e professora da PUC Minas, onde leciona na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Co-organizou as coletâneas “Cultura em Fluxo – novas mediações em rede” (Belo Horizonte:Editora PUC Minas, 2004) e “Kulturdialoge Brasilien-Deutschland – Design, Film, Literature, Medien” (Berlin:Tranvia Sur, 2008). Coordena o grupo de pesquisa (CNPq) Comunicação e RedesHipermidiáticas e foi uma dos nove professores de Jornalimos selecionados pelo programa Rumos Jornalismo Cultural/Carteira Professor Graduação em 2008.

 

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Elaine Resende

Posted by gruponewton em dezembro 2, 2008

Nessa entrevista, a repórter do portal Uai nos fala sobre suas impressões  e desafios diante do webjornalismo. A jornalista destaca que credibilidade pode ser herdada de outros veículos e que embora métodos e ferramentas para quem trabalha com jornalismo online possam ser um pouco distintas das de outros meios, o compromisso com a ética e a boa apuração continuam sendo fundamentais para o desenvolvimento do trabalho.

 

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Fernando Lacerda (Uol) Fala sobre Desafios do webjornalismo

Posted by gruponewton em dezembro 2, 2008

O jornalista Fernando Lacerda é o editor de esportes do UOL em Minas Gerais. Nessa entrevista nos contou sobre os desafios diários do webjornalismo e traçou paralelos entre o exercício da profissão seja em ambiente online ou em veículos convencionais.

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Entrevista com Ruth Ribeiro (podcast)

Posted by gruponewton em dezembro 1, 2008

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Conversamos com a professora Ruth Ribeiro, que nos contou sobre sua percepção do universo na web. Entre outras afirmações muito interessantes a professora defende que a Internet é elitizada e que o grau de credibilidade alcançado depende diretamente do grau de instrução do usuário.

Confira a entrevista no link abaixo.

http://gruponewton.mypodcasts.net/files/2008/12/podcastruthribeiro.mp3

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